segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Dia 1 - Kuta e Ubud

1 de Dezembro de 2016

 Com os horários ainda trocados, acordámos cedo para conhecer a cidade de Kuta. Como tinhamos o pequeno almoço incluído, enchemos a barriga para aguentarmos os 28 graus! Não estava sol, mas em Bali a ausência de sol não é sinónimo de frio.
 O Bali Sandy Resort (onde ficámos hospedados) é mesmo no centro e por isso tivemos acesso fácil, a pé, ao que queríamos visitar.
    Kuta tem muito movimento, movimento a mais para quem não está habituado. O trânsito é caótico e fez-nos sentir que os acidentes acontecem a toda a hora embora seja precisamente o contrário. A rua mais movimentada é a Legian, umas das principais e região.
    Enquanto passeámos nas ruas de Kuta, e estando eu fascinada com o choque cultural, fiquei ainda mais entusiasmada por perceber o olhar diferente que tens em tudo o que vais conhecendo. Lembro-me de dizeres que se pudesses vivias ali! Eu não sei se teria essa coragem.

Centro de Kuta 
Centro de Kuta
 
   Decidimos passar na praia. Não estávamos com tempo para parar mas deu para perceber que o negócio (seja ele qual for) está em qualquer esquina, tal como em toda a cidade. Tudo serve para vender. Água, cerveja, toalhas, fruta, etc.
   Outro negócio abundante na praia é o aluguer de pranchas de surf, bodyboard e longboard por um bom preço, com opção de aulas de iniciação. Fomos abordados de minuto em minuto!

Kuta Beach

   Ainda tivemos tempo para comprar uns "recuerdos" e seguimos para o hotel para fazer o check out ao meio dia.
    Ao contrário do que estavamos à espera, é com facilidade que gastamos dinheiro, embora algumas coisas sejam mais baratas do que em Portugal. No entanto a necessidade de nos movimentarmos com alguma regularidade (para percorrer distâncias  longas) faz com que o transporte seja onde gastamos mais, mesmo depois de negociar bastante. 
   Conseguimos descer 200.000 rpi do preço que nos foi pedido para nos levarem a Ubud.
   Há  taxistas por todo o lado, uns a seguir aos outros, é uma coisa impressionante. Isso faz com que a competição seja muita e por isso passam o dia a dizer: "Táxi?"; "Do you need a ride?"; "Hello boss, where are you going?"! Acho que já o fazem automaticamente, assim como outros tantos hábitos que explicarei noutros posts.
    No caminho para Ubud o taxista sugeriu que parássemos para provar o Kopi Luwak. Aceitamos a sugestão.
    Kopi Luwak ou Café Civeta é um café produzido com grãos de café extraídos das fezes da civeta (um animal fofinho!!). Kopi significa café em indonésio e Luwak é o nome local do animal. Este café é o mais caro do mundo. Pagamos 50.000 rpi ( cerca de 3 euros) por uma chávena. Gosto bastante de café e nem achei este nada de especial.

Cafés e chás gratuitos - chávena de kopi luwak pagas e é se queres
 
   Como foi uma paragem de 10 minutos não tivemos tempo para ver o processo de extração e tratamento dos grãos de café, mas tirámos umas fotografias ao "bichinho".

O meu melhor fotógrafo e a Civeta

  Continuámos o caminho e pedimos ao taxista que nos deixasse no Adi Cottage, o nosso hotel em Ubud. O trânsito em Ubud (àquela hora) era pior do que em Kuta.     Percebemos depois que ele nos deixou muito antes do local que pretendiamos. Começou a chover imenso e estavamos na rua errada. Primeira molha no primeiro dia - check! Esta é a época baixa ( de Novembro a Janeiro), portanto a chuva não foi nada que não estivéssemos à espera e se nao for em demasia até sabe bem!
  Depois de pousarmos as mochilas, e mesmo com chuva, decidimos visitar o Art Market! Aquilo é um mundo. Vendem tudo o que se possa imaginar! Têm coisas lindíssimas e cheias de cor. Dá vontade de levar tudo para casa.
   Habituados à chuva, os balineses têm tudo pensado e o negócio nunca pára, nem pode parar!
Ubud Art Market
   O cansaço às vezes vence-nos e por isso fomos para o hotel repor energias. 
   À noite conseguimos negociar com um taxista que nos levou (e trouxe) a Gianyar (que fica a cerca de 20 minutos de Ubud) para conhecermos o Night Market.

Night Market - Gianyar
   
 Embora estivesse quase a fechar, conseguimos provar alguns petiscos locais e deliciar-nos com esta forma tão humilde e humana de se viver "no terceiro mundo".
   Ubub tem muito mais para ver e parece-me que me vou apaixonar ainda mais por este sítio maravilhoso.
   Obrigada por me lembrares todos os dias (mesmo do outro lado do mundo) que nada é impossível! 

Por aí . ..com amor e contigo!
 
Teresa Martins


   

 


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