segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Dias 6 e 7 - Gili Trawangan e Gili Air

6 e 7 de Dezembro de 2016

   Viajar para a Ásia em Dezembro permitiu-nos sentir diferenças grandes a vários níveis. Além da temperatura ser o oposto da que temos na Europa por esta altura, as decorações natalícias são muito escassas, mas existem. 
   Encontrámos esta árvore de Natal super original numas Ilhas Gili que visitámos.

Árvore de Natal - Gili Air

   Não vimos iluminação, nem passeámos ao som de músicas de Natal, mas foi engraçado perceber que embora a religião cristã não seja uma maioria, ainda há quem não deixe passar em branco esta quadra!
   Em Bali, a maior parte das pessoas locais são hindus, e nas ilhas são maioritariamente muçulmanos, no entanto, nos aeroportos vimos algumas árvores de natal e decorações desta época.
   Como referi anteriormente, a única forma de nos deslocarmos era a pé ou de bicicleta. Achamos bem alugar duas bicicletas para conhecermos a Gili Trawangan. O aluguer de uma bicicleta é 3 euros/24horas, e acreditem... é o melhor meio de transporte!
    As Gili Islands são três ilhas pertencentes a Lombok, A Gili Trawangan (onde ficámos), a Gili Meno (que não tivemos oportunidade de conhecer) e a Gili Air (onde parámos para almoçar).
     Como é a mais explorada, a Gili T (como é vulgarmente chamada) é também a mais poluída e alterada pelos habitantes e consequentemente pelos turistas.
    Conseguimos dar a volta à ilha numa hora e existe apenas uma parte do caminho que, como é em areia, tivemos de descer da bicicleta e andar um pouco a pé. Ainda assim conseguimos ver uma realidade diferente da que aparece nas revistas de viagens, ou nos livros turísticos.
   Presenciámos muita pobreza! As pessoas vivem em condições muito precárias, mas pareceram-nos felizes. No interior da ilha existem lojas, barracas (que são casas), crianças mal vestidas, galinhas, vacas, muito lixo e muita natureza explorada e por explorar.
   Embora por vezes tivéssemos a sensação de que muitas pessoas não faziam nada durante todo o dia, a verdade é que há muitos que trabalham, e naquelas condições não é fácil com certeza!




  



 

   
   Claro que a água cristalina existe, e a areia branca também. Apesar de tudo, a ilha tem uma beleza incrível e paisagens de ficarmos de boca aberta. Parámos em várias praias e numa delas estivemos um bocadinho ao sol!!!











   À noite fomos jantar ao night market, e mais uma vez comprovámos que a comida vendida na rua é a melhor e é também a que fica mais em conta. Comemos espetadas de camarão, frango e calamares com noodles, milho e outros vegetais e ainda bebemos uma bintang. Tudo por 100.000 rpi (6 euros), nada mau, há menus individuais mais caros no mc donalds!!!

Night Market - Gili Trawangan
Night Market - Gili Trawangan

Night Market - Gili Trawangan

   No dia seguinte acordamos e por volta 10h30 fomos ter ao ponto de encontro para fazer snorkeling, pagámos 100.000 rpi cada um ou seja (12 euros os dois), e fizemos uma "tour" de 5 h.
   Para primeira vez não correu mal...  escolhemos as barbatanas e no barco deram-nos o resto do equipamento. Apesar da máscara magoar (não sabemos se foi por falta de jeito ou se o tamanho não era adequado), conseguimos partilhar juntos esta experiência espetacular e ao mesmo tempo divertida!
  Vimos corais, tartarugas e peixes coloridos! Bebemos muita água e demos umas valentes gargalhadas!
   Irei com certeza guardar na memória os mergulhos na água quente da Indonésia e o privilégio que tenho em ter comigo uma pessoa como tu, que me atura e me acompanha sem restrições!







   Fizemos uma paragem na Gili Air para almoçar e foi durante o almoço que conhecemos o Felipe e a Leticia, que também estavam a viajar (mais tempo do que nós, e por outros sítios).
   De regresso à Gili Trawangan acabamos por combinar jantarmos juntos no Night Market e ainda tivemos tempo para conversar e beber cerveja enquanto fumámos xixa! Quase faltava a foto para mais tarde recordar, mas lembrei-me a tempo!

:)
   
   De todas as coisas boas que as viagens nos trazem, fazer amigos é uma delas! Faz-nos bem conhecer pessoas diferentes, trocar experiências e perceber que somos todos diferentes e temos sempre algo a aprender! Abre-nos o horizonte e enche-nos o coração!

Quase no fim da viagem, continuo por aí... com amor e contigo!

Teresa Martins


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Dias 4 e 5 - Seminyak e Gili Trawangan

4 e 5 de Dezembro de 2016

   Apesar de chover a cada três horas, decidimos (mais uma vez) acordar cedo e tornar o nosso dia produtivo, uma vez que o objetivo era mesmo explorar ao máximo.
   Apanhámos um táxi e fomos visitar o Tanah Lot Temple, que tem uma história bastante engraçada por sinal!
   Tanah Lot significa "terra no meio do mar". Este templo fica situado numa rocha no meio do mar, formada pela erosão ao longo de muitos e muitos anos.
   Reza a lenda que Dang Hyang Nirartha (uma figura mítica balinesa), depois de passar ali uma noite, ordenou aos pescadores que construíssem um templo naquela rocha e que seria um lugar sagrado para adorar os deuses do mar. Dizem ainda que na base da ilha vivem cobras venenosas que protegem o templo de intrusos ou espíritos malignos.  Nós estivemos lá e não vimos uma única cobra, portanto acredito que seja um bom sinal!

Tanah Lot Temple

   Na verdade não deixam entrar dentro do Templo. O máximo que pudemos fazer foi atravessar o mar, porque por sorte a maré estava baixa, e participar num ritual (depois de dar uma notinha claro) que nos permitia subir apenas mais uns degraus.
   De qualquer forma vale pela vista lindíssima! Infelizmente não conseguimos ver o pôr do sol, mas é dos mais famosos em Bali!

Turistas no Tanah Lot
   Toda a zona envolvente pode ser visitada e por isso pagámos logo à entrada do recinto. Vimos muitos grupos de turistas (principalmente chineses), e percebemos que o comércio é mesmo um ponto forte da ilha. Demos mais uma voltinha e acabamos por comer qualquer coisa por ali antes de regressar a Seminyak.

Local de Oração - Tanah Lot

Pequeno Almoço

   De regresso a Seminyak, pedimos ao taxista que nos deixasse na praia. Estava nublado, mas o calor... ah esse mantinha-se!
   Ideal para fazer uma paragem para descansar e surfar (eu não!!! Tu).
   Alugámos uma prancha de longboard por 50.000 rpi (o equilavente a 3€) por uma hora. O preço inicial eram 80.000, mas eu aprendi a negociar rapidamente!
   A praia de Seminyak, tal como a de Kuta, não é paradisíaca! A areia é escura e o mar é ligeiramente mais claro do que em Portugal, mas a temperatura e o turismo fazem com que os negócios de comida, pranchas, toalhas, etc, estejam sempre em atividade. Vimos uma senhora a cortar um ananás e vender a uma turista e confesso que é preciso arte para o fazer. Apesar de observar atentamente percebi que seria impossível eu conseguir fazer aquilo, pelo menos com aquela facilidade.
  Dali levámos um valente escaldão e o cansaço das ondas!

<3
Seminyak Beach
Vendedora de pulseiras e fruta - Seminyak Beach

   Regressámos ao centro e ainda tivemos tempo para umas compras de típicos turistas antes de começar a chover torrencialmente. E desta vez não parou, aproveitámos para descansar e só saímos já tarde para comer.
   Na manhã seguinte, o táxi para nos levar ao porto de Padang Bai estava à nossa espera na receção do hotel!
   Inicialmente o valor do bilhete, para uma pessoa, para as ilhas Gili (táxi - ida - volta - táxi) era 1.200.000 rpi (cerca de 80€). Compramos dois bilhetes por esse preço, portanto, mais uma vez se prova que em Bali, no negociar é que está o ganho!

Porto dos barcos - Padang Bai

   Embora a viagem tenha demorado 1h30, o barco era confortável e não estava cheio, o que tornou o ar mais respirável apesar do calor. No percurso encontrámos golfinhos, presenciámos um tornado no meio do mar e deliciámo-nos com as cores do mar e as paisagens por onde íamos passando. Felizmente, estás sempre atento e pronto a registar estes momentos, que já me deixam alguma saudade enquanto escrevo.

Tornado

Barco para as Ilhas Gili
   As Gili Islands são três Ilhas pertencentes a Lombok (outra Ilha da Indonésia). O nosso destino era a Gili Trawangan, a mais habitada e por isso mais turística e mais explorada pela mão humana.
  O barco fez duas paragens. Uma em Lombok e outra na Gili Air (a ilha mais calma e, segundo dizem, a mais bonita das três).

Lombok

Gili Air
   Quando chegámos à Gili Trawangan fiquei maravilhada com a cor da água. Ali sim, existem praias paradisíacas, areia branca e mar azul.
   Depois de uns dias sempre a correr em Bali íamos finalmente estender a toalha na praia (mal sabia eu que estava enganada). A temperatura estava igualmente quente e húmida, e por isso não perdemos tempo em encontrar o nosso hotel, e fomos beber mojitos e apreciar a natureza incrível que aquela ilha nos ofereceu!

Chegada à Ilha Gili Trawangan

Samba - Gili Trawangan
Mojitos no Samba - Gili Trawangan

   Apesar do cansaço, conseguimos conhecer a zona mais próxima do hotel, e ao contrário do que eu pensava, estar ali deitada ao sol não é fácil, o calor é excessivo e além disso não tinhamos protetor solar, por isso não ficámos muito tempo e optámos por deixar para o dia seguinte a exploração das praias. No entanto, e embora a paragem tenha sido curta, ainda tirámos umas fotos.

Praia - Gili Trawangan


Praia - Gili Trawangan

   Ainda há pouco tempo na ilha e já nos apercebiamos do modo de vida, ligeiramente diferente de Bali. Tendo em conta que tudo chega ali de barco, as pessoas trabalham muito a carregar os barcos que chegam cheios de cimento para as construções.

Trabalhores a carregar cimento

   Não existem carros, e as únicas motas que vimos (duas ou três) são elétricas. As pessoas deslocam-se a pé, de charrete ou de bicicleta... tal como nós decidimos fazer, mas a aventura de bicicleta fica para o próximo post!
   Apesar das condições pouco luxuosas, continuo a gostar cada vez mais de conhecer este lado do mundo. Culpa tua, que me fazes olhar para as coisas de forma diferente, e ainda bem!

Por aí, com amor...e contigo!

Teresa Martins



 
































   

sábado, 10 de dezembro de 2016

Dia 3 - Ubud e Seminyak

3 de Dezembro de 2016

   No mesmo sítio onde fazem o Art Market de tarde, entre as 3h e as 8h da manhã é o Traditional Market. Neste dia acordámos às 5h (porque não se aguentava com o calor) e decidimos visitar o tal mercado tradicional.
   Os balineses acordam muito cedo e à noite encerram tudo o que é comércio por volta das 19h. Em Ubub os restaurantes fecham por volta da meia noite (e mesmo assim já só servem snacks) e há um ou dois bares que estão abertos até à 1h/2h.
   No mercado tradicional a agitação é uma contante. São vendidos diversos produtos típicos como frutas, legumes, flores e também carne e peixe com um aspeto que me deixou mal disposta àquela hora da manhã. 
   Como não podia deixar de ser, continuavas fascinado por tudo . .. até pela imagem fantástica de bichos estranhos, moscas e outros que não conseguimos identificar, no meio das pessoas a da comida que era vendida. Lembro-me de ver um senhor a comprar uma espécie de sardinhas que pareciam ter 15 dias!!!

Mercado Tradicional de Ubud 

   O Mercado tem muita vida, ouvem-se as pessoas a tentar vender, sentem-se diversos cheiros e há  imensas cores que o tornam bonito.
   Além da confusão de cestos e bancas, junta-se uma enorme quantidade de pessoas, maioritariamente locais (e alguns turistas), e motas, motas por todo o lado.
    O transporte mais utilizado em Bali é a mota, por isso toda a gente tem uma, os carros que se vêm, nas ruas dos centros das cidades, são quase todos táxis. Isto faz com que o trânsito seja um verdadeiro terror especialmente nas horas de ponta (depois do almoço).

Motas estacionadas junto ao Mercado Tradicional

   Comprámos duas tangerinas, uma manga e um fruto tipico indonesio que se chama salak.
   Salak quer dizer pele de serpente, e é o aspeto que este fruto tem por fora. Por dentro é branco e tem um sabor não muito doce mas agradável. Não posso dizer o mesmo do cheiro, na verdade quando o senhor nos deu a provar fiquei bastante reticente só de cheirar, mas mais uma vez fica provado que vale a pena arriscar!
   Ainda nos ofereceram outro fruto para provar mas esse já  não  tive mesmo coragem ( só tu ). Por diversas vezes fiquei "enjoada" com alguns cheiros demasiado fortes, que embora sejam normais por ali, não sugeriam nada de saudável.

Salak - fruto típico indonésio 

    No dia anterior questionei o taxista em relação ao funcionamento da escola.
    Começam as aulas às 7h30 mas têm de estar na escola às 7h e dependendo do número de crianças pode existir um turno da tarde, caso contrário só têm aulas de manhã, todos os dias com descanso ao domingo.
   Era sábado... lá estavam eles a chegar à escola, de mota  claro! A maioria de vassoura na mão.
     Recebem a bênção de quem os leva e seguem para a próxima tarefa. Varrer a escola! Varrem o interior e o exterior independentemente da idade, vimos crianças pequenas, mas mais velhas também.
    É uma tarefa regular ao que pudemos perceber, ninguém se queixava e ainda brincavam enquanto varriam a rua e ao mesmo tempo chegavam os amigos para ajudar! Incrível. Ficámos ali uns 10 minutos a observar... confesso que estava boquiaberta com a lição que tinha acabado de aprender ! 

Escola em Ubud 

   Fomos tomar o pequeno almoço para de seguida irmos à floresta dos macacos! Como ficava tudo na rua do hotel,  foi fácil ir a pé!
  A floresta dos macacos abriu as 8h30. Pagámos 40.000 rpi cada um.
    Nos arredores  (mas ainda na rua) já se viam uns macacos que escapavam da floresta. Nunca iam muito longe!
    Existem alguma regras a respeitar como por exemplo não olhar nos olhos dos macacos, não tentar pegar no pequeninos (porque as mães podem ficar zangadas) e ter cuidado com os nossos pertences. Basta cumprir isto para a visita correr bem!

Monkey Forest
   Eles sao malucos por comida, portanto o nosso conselho é não levarem nada nas mãos. Existem alguns sítios específicos para comprar bananas e tirar umas fotos engraçadas com os macacos em cima de nós por causa da comida, mas na verdade acho que nem isso é preciso. Basta ter um cabelo fofo como o teu e uma bolsa à volta da cintura para eles se sentirem à vontade! 

Os macacos a tentarem a sua sorte
 
   Também se sentiram à vontade comigo mas isso é outra história! Não sei se é normal os macacos fazerem xixi em cima das pessoas, mas eu tive essa sorte (ou não). Vamos acreditar que foi uma bênção!!!

Monkey Forest - a bênção 

   Além podermos ver muitos dos nossos queridos amigos, a floresta é grande e dá para dar um passeio e tirar umas fotos engraçadas, sempre atentos aos bolsos!

Monkey Forest

Monkey Forest
 
   De volta ao hotel, fizemos o check out e seguimos de táxi para Seminyak, próximo de Kuta onde tinhamos estado no primeiro dia, e por isso são locais muito parecidos.
   Ainda demos um volta pelo centro e fizemos umas compras muito em conta até começar a chover torrencialmente. 
   Chegámos ao Seminyak Paradiso Hotel completamente ensopados e aproveitamos para trocar de roupa e descansar.
   À noite ainda tivemos tempo de ir comer ao La Plancha, situado na praia. A praia de Seminyak é famosa pelos bares coloridos e pelo magnífico por do Sol, além do surf, que deixámos para o dia seguinte.

La Plancha - Seminyak
   Os dias parecem mais curtos, o que é bom passa rápido... longe dos problemas e com tanto para conhecer não  posso deixar de te agradecer por me teres feito ver que  as oportunidades somos nós que as fazemos.
   Agora há que aproveitá-las.

Por aí com amor...e contigo!

Teresa Martins















   
    

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Dia 2 - Ubud - take 2

   2 de Dezembro de 2016

   Ubud é uma cidade no centro de Bali e por isso é da mais características, tanto nos hábitos como na arquitetura.
   No dia anterior, a Nana (rececionista do hotel) sugeriu que fizemos uma "tour" pelos pontos de interesse de UBud com o seu irmão que é taxista. Depois de analisarmos os locais que pretendíamos conhecer e o preço negociado, decidimos que era mesmo a melhor opção. Pagámos 450.000 rpi para uma "tour" de 8 horas.
 Nunca conseguimos dormir muito. Acordámos cedo e fomos para a receção às 9h00 onde o taxista ja estava à nossa espera.
 A primeira paragem foi na Cascata Tegenungan. Estava um calor de morrer e tivemos de descer imensas escadas (e voltar a subi-las), mas vale bem a pena pela paisagem magnifica que nos é oferecida ao longo do caminho. São cenários dignos de filme. Senti-me uma privilegiada!
 
Vista para a cascata
Don't worry be sexy, but no naked
   Depois da grande descida, deparámo-nos com a beleza inexplicável de uma cascata enorme e cheia de força. A água não estava tão límpida como é costume na época alta, mas deixa qualquer um de boca aberta na mesma.
   Ficámos impressionados com a quantidade de balineses que estavam a trabalhar naquele local. Arranjavam o cimento, faziam pontes com canas e até estavam a construir o que nos pareceu ser um "posto de vigia" com troncos apanhados por ali. É incrível a força de vontade e alegria destas pessoas, que mesmo com condições precárias continuam a dizer "hello" , "good morning" e "how are  you" a pessoas que não conhecem e que provavelmente nunca mais irão ver!
   Tirámos umas fotografias e pusemos pés ao caminho (o taxista tinha-nos dado 45 minutos para a visita). Pagámos 10.000 rpi para poder descer à cascata.

Trabalhadores na cascata

Tegenungan Waterfall

  Continuámos a viagem. Durante o caminho fomos conversando com o taxista acerca do trânsito confuso. Eles conduzem do lado esquerdo e isso por si só já complica. Mas se juntarmos ultrapassagens em linhas contínuas, buzinadelas constantes e muitas, mas mesmo muitas motas que parecem andar umas em cima da outras, fica impossível conduzir ali para qualquer europeu!
   O segredo para o baixo número de acidentes está no respeito uns pelos outros! Não levam a mal que alguém esteja com pressa ou queira passar mais rápido só porque sim. "A maioria dos acidentes são provocados pelos turistas" - disse ele!
   Parámos para visitar o Goa Gajah Temple (Goa=caverna ; Gajah=elefante). É um local espiritual de meditação. Encontrámos por lá, além de muitos turistas e uma vista invejável, bastantes balineses a desenhar. As características das estátuas e das construções são hindus e budistas e existe também uma espécie de piscina  (escavada em 1954) com sete estátuas de anjos hindus a segurar um jarros que deitam água onde as pessoas podem ir "purificar a alma".

Goa Gajah Temple
Goa Gajah Temple
Goa Gajah Temple

Goa Gajah Temple

  Toda a zona de Ubud e arredores está envolvida por uma enorme e variada vegetação e por isso as paisagens tornam os locais mais bonitos seja no verão ou no inverno.
   Seguimos para o Gunung Kawi Temple.
  Para entrarmos em qualquer templo é obrigatório o uso de sarong. O sarong é um pano utilizado tanto por homens como por mulheres para tapar as pernas. Como eu levei vestida uma saia comprida não precisei do Sarong,  Mas foi sem dúvida hilariante ver um hindu a vestir-te uma "saia". Fica o registo 😊 (o sarong é emprestado gratuitamente).

Cheio de estilo 
   Oh não!  Escadas outra vez... descemos muito e ao mesmo tempo pudemos apreciar os arrozais, as lojas locais e sentir os espírito balines ao máximo.
 
Campos de arroz

Gugung Kawi Temple

Gunung Kawi Temple


   Na época baixa a chuva é uma constante e para nós não foi exceção.  Enquanto passeávamos começou a chover, mas nem por isso desistimos.
   Em Bali, de Novembro a Janeiro é a altura da chuva e por isso chove quase todos os dias durante duas ou três horas. Mas o turismo e o comércio não  param. Continuámos a ser constantemente abordados pelas pessoas locais para nos tentarem vender qualquer coisa. Eles conseguem ser muito chatos!
   A chuva decidiu atrapalhar os nossos planos e por isso decidimos seguir para o próximo destino - Tegallalang Rice Terrace.

Chuvas tropicais 
 
   Foi sem dúvida das paisagens mais marcantes, a que tivemos durante o almoço. A natureza é impressionante, isso eu já sabia, mas depois de me deparar com a beleza de Ubud dificilmente encontro outras que superem o que vimos por aqui.

Tegallalang Rice Terrace
A almoçar com a melhor vista de sempre

Tegallalang Rice Terrace


   A comida é diferente. Existem algumas coisas obrigatórias que devem ser provadas como o nasi goreng, o mie goreng ou o satay.  Eles utilizam bastante frango, legumes, molho de soja e principalmente molho de amendoim (deste último não sou grande fã). A maioria de vezes o que faz diferença é a apresentação dos pratos, com ar tropical e muito apetecível.

Nasi Goreng 
   De regresso ao centro de Ubud ainda demos uma voltinha para conhecer uns templos perto do Palácio.
 
Pura Taman Kemuda Saraswati Temple
   Tal como referi anteriormente aqui ficam algumas regras para entrar nos templos em Bali e assistir a algumas cerimónias.


   No caminho para o hotel ainda houve tempo para uns registos que embora so perceba quem os vive, farão toda a diferença para mais tarde recordar.

Campo de futebol do Centro de Ubud

   À noite fomos assistir a um espetáculo de dança balinesa "Barong Dance". Pagámos 100.000 rpi cada um. Vale a pena assistir mas achámos que era longo demais e um pouco monótono porque na verdade não sabíamos bem qual a história retratada.  

Barong Dance

   Não era suposto isto ficar tão longo... e fica ainda tanto por contar sobre este dia.
  Está a ser uma experiência incrível e única!! Como seria de esperar!
     A viagem continua...

Por aí com amor . .. e contigo!

Teresa Martins