1 de Dezembro de 2016
Com os horários ainda trocados, acordámos cedo para conhecer a cidade de Kuta. Como tinhamos o pequeno almoço incluído, enchemos a barriga para aguentarmos os 28 graus! Não estava sol, mas em Bali a ausência de sol não é sinónimo de frio.
Com os horários ainda trocados, acordámos cedo para conhecer a cidade de Kuta. Como tinhamos o pequeno almoço incluído, enchemos a barriga para aguentarmos os 28 graus! Não estava sol, mas em Bali a ausência de sol não é sinónimo de frio.
O Bali Sandy Resort (onde ficámos hospedados) é mesmo no centro e por isso tivemos acesso fácil, a pé, ao que queríamos visitar.
Kuta tem muito movimento, movimento a mais para quem não está habituado. O trânsito é caótico e fez-nos sentir que os acidentes acontecem a toda a hora embora seja precisamente o contrário. A rua mais movimentada é a Legian, umas das principais e região.
Enquanto passeámos nas ruas de Kuta, e estando eu fascinada com o choque cultural, fiquei ainda mais entusiasmada por perceber o olhar diferente que tens em tudo o que vais conhecendo. Lembro-me de dizeres que se pudesses vivias ali! Eu não sei se teria essa coragem.
Centro de Kuta |
Centro de Kuta |
Decidimos passar na praia. Não estávamos com tempo para parar mas deu para perceber que o negócio (seja ele qual for) está em qualquer esquina, tal como em toda a cidade. Tudo serve para vender. Água, cerveja, toalhas, fruta, etc.
Outro negócio abundante na praia é o aluguer de pranchas de surf, bodyboard e longboard por um bom preço, com opção de aulas de iniciação. Fomos abordados de minuto em minuto!
Kuta Beach |
Ainda tivemos tempo para comprar uns "recuerdos" e seguimos para o hotel para fazer o check out ao meio dia.
Ao contrário do que estavamos à espera, é com facilidade que gastamos dinheiro, embora algumas coisas sejam mais baratas do que em Portugal. No entanto a necessidade de nos movimentarmos com alguma regularidade (para percorrer distâncias longas) faz com que o transporte seja onde gastamos mais, mesmo depois de negociar bastante.
Conseguimos descer 200.000 rpi do preço que nos foi pedido para nos levarem a Ubud.
Há taxistas por todo o lado, uns a seguir aos outros, é uma coisa impressionante. Isso faz com que a competição seja muita e por isso passam o dia a dizer: "Táxi?"; "Do you need a ride?"; "Hello boss, where are you going?"! Acho que já o fazem automaticamente, assim como outros tantos hábitos que explicarei noutros posts.
No caminho para Ubud o taxista sugeriu que parássemos para provar o Kopi Luwak. Aceitamos a sugestão.
Kopi Luwak ou Café Civeta é um café produzido com grãos de café extraídos das fezes da civeta (um animal fofinho!!). Kopi significa café em indonésio e Luwak é o nome local do animal. Este café é o mais caro do mundo. Pagamos 50.000 rpi ( cerca de 3 euros) por uma chávena. Gosto bastante de café e nem achei este nada de especial.
Cafés e chás gratuitos - chávena de kopi luwak pagas e é se queres |
Como foi uma paragem de 10 minutos não tivemos tempo para ver o processo de extração e tratamento dos grãos de café, mas tirámos umas fotografias ao "bichinho".
O meu melhor fotógrafo e a Civeta |
Continuámos o caminho e pedimos ao taxista que nos deixasse no Adi Cottage, o nosso hotel em Ubud. O trânsito em Ubud (àquela hora) era pior do que em Kuta. Percebemos depois que ele nos deixou muito antes do local que pretendiamos. Começou a chover imenso e estavamos na rua errada. Primeira molha no primeiro dia - check! Esta é a época baixa ( de Novembro a Janeiro), portanto a chuva não foi nada que não estivéssemos à espera e se nao for em demasia até sabe bem!
Depois de pousarmos as mochilas, e mesmo com chuva, decidimos visitar o Art Market! Aquilo é um mundo. Vendem tudo o que se possa imaginar! Têm coisas lindíssimas e cheias de cor. Dá vontade de levar tudo para casa.
Habituados à chuva, os balineses têm tudo pensado e o negócio nunca pára, nem pode parar!
Habituados à chuva, os balineses têm tudo pensado e o negócio nunca pára, nem pode parar!
Ubud Art Market |
O cansaço às vezes vence-nos e por isso fomos para o hotel repor energias.
À noite conseguimos negociar com um taxista que nos levou (e trouxe) a Gianyar (que fica a cerca de 20 minutos de Ubud) para conhecermos o Night Market.
Embora estivesse quase a fechar, conseguimos provar alguns petiscos locais e deliciar-nos com esta forma tão humilde e humana de se viver "no terceiro mundo".
Ubub tem muito mais para ver e parece-me que me vou apaixonar ainda mais por este sítio maravilhoso.
Obrigada por me lembrares todos os dias (mesmo do outro lado do mundo) que nada é impossível!
Por aí . ..com amor e contigo!
Teresa Martins
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