terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Dias 4 e 5 - Seminyak e Gili Trawangan

4 e 5 de Dezembro de 2016

   Apesar de chover a cada três horas, decidimos (mais uma vez) acordar cedo e tornar o nosso dia produtivo, uma vez que o objetivo era mesmo explorar ao máximo.
   Apanhámos um táxi e fomos visitar o Tanah Lot Temple, que tem uma história bastante engraçada por sinal!
   Tanah Lot significa "terra no meio do mar". Este templo fica situado numa rocha no meio do mar, formada pela erosão ao longo de muitos e muitos anos.
   Reza a lenda que Dang Hyang Nirartha (uma figura mítica balinesa), depois de passar ali uma noite, ordenou aos pescadores que construíssem um templo naquela rocha e que seria um lugar sagrado para adorar os deuses do mar. Dizem ainda que na base da ilha vivem cobras venenosas que protegem o templo de intrusos ou espíritos malignos.  Nós estivemos lá e não vimos uma única cobra, portanto acredito que seja um bom sinal!

Tanah Lot Temple

   Na verdade não deixam entrar dentro do Templo. O máximo que pudemos fazer foi atravessar o mar, porque por sorte a maré estava baixa, e participar num ritual (depois de dar uma notinha claro) que nos permitia subir apenas mais uns degraus.
   De qualquer forma vale pela vista lindíssima! Infelizmente não conseguimos ver o pôr do sol, mas é dos mais famosos em Bali!

Turistas no Tanah Lot
   Toda a zona envolvente pode ser visitada e por isso pagámos logo à entrada do recinto. Vimos muitos grupos de turistas (principalmente chineses), e percebemos que o comércio é mesmo um ponto forte da ilha. Demos mais uma voltinha e acabamos por comer qualquer coisa por ali antes de regressar a Seminyak.

Local de Oração - Tanah Lot

Pequeno Almoço

   De regresso a Seminyak, pedimos ao taxista que nos deixasse na praia. Estava nublado, mas o calor... ah esse mantinha-se!
   Ideal para fazer uma paragem para descansar e surfar (eu não!!! Tu).
   Alugámos uma prancha de longboard por 50.000 rpi (o equilavente a 3€) por uma hora. O preço inicial eram 80.000, mas eu aprendi a negociar rapidamente!
   A praia de Seminyak, tal como a de Kuta, não é paradisíaca! A areia é escura e o mar é ligeiramente mais claro do que em Portugal, mas a temperatura e o turismo fazem com que os negócios de comida, pranchas, toalhas, etc, estejam sempre em atividade. Vimos uma senhora a cortar um ananás e vender a uma turista e confesso que é preciso arte para o fazer. Apesar de observar atentamente percebi que seria impossível eu conseguir fazer aquilo, pelo menos com aquela facilidade.
  Dali levámos um valente escaldão e o cansaço das ondas!

<3
Seminyak Beach
Vendedora de pulseiras e fruta - Seminyak Beach

   Regressámos ao centro e ainda tivemos tempo para umas compras de típicos turistas antes de começar a chover torrencialmente. E desta vez não parou, aproveitámos para descansar e só saímos já tarde para comer.
   Na manhã seguinte, o táxi para nos levar ao porto de Padang Bai estava à nossa espera na receção do hotel!
   Inicialmente o valor do bilhete, para uma pessoa, para as ilhas Gili (táxi - ida - volta - táxi) era 1.200.000 rpi (cerca de 80€). Compramos dois bilhetes por esse preço, portanto, mais uma vez se prova que em Bali, no negociar é que está o ganho!

Porto dos barcos - Padang Bai

   Embora a viagem tenha demorado 1h30, o barco era confortável e não estava cheio, o que tornou o ar mais respirável apesar do calor. No percurso encontrámos golfinhos, presenciámos um tornado no meio do mar e deliciámo-nos com as cores do mar e as paisagens por onde íamos passando. Felizmente, estás sempre atento e pronto a registar estes momentos, que já me deixam alguma saudade enquanto escrevo.

Tornado

Barco para as Ilhas Gili
   As Gili Islands são três Ilhas pertencentes a Lombok (outra Ilha da Indonésia). O nosso destino era a Gili Trawangan, a mais habitada e por isso mais turística e mais explorada pela mão humana.
  O barco fez duas paragens. Uma em Lombok e outra na Gili Air (a ilha mais calma e, segundo dizem, a mais bonita das três).

Lombok

Gili Air
   Quando chegámos à Gili Trawangan fiquei maravilhada com a cor da água. Ali sim, existem praias paradisíacas, areia branca e mar azul.
   Depois de uns dias sempre a correr em Bali íamos finalmente estender a toalha na praia (mal sabia eu que estava enganada). A temperatura estava igualmente quente e húmida, e por isso não perdemos tempo em encontrar o nosso hotel, e fomos beber mojitos e apreciar a natureza incrível que aquela ilha nos ofereceu!

Chegada à Ilha Gili Trawangan

Samba - Gili Trawangan
Mojitos no Samba - Gili Trawangan

   Apesar do cansaço, conseguimos conhecer a zona mais próxima do hotel, e ao contrário do que eu pensava, estar ali deitada ao sol não é fácil, o calor é excessivo e além disso não tinhamos protetor solar, por isso não ficámos muito tempo e optámos por deixar para o dia seguinte a exploração das praias. No entanto, e embora a paragem tenha sido curta, ainda tirámos umas fotos.

Praia - Gili Trawangan


Praia - Gili Trawangan

   Ainda há pouco tempo na ilha e já nos apercebiamos do modo de vida, ligeiramente diferente de Bali. Tendo em conta que tudo chega ali de barco, as pessoas trabalham muito a carregar os barcos que chegam cheios de cimento para as construções.

Trabalhores a carregar cimento

   Não existem carros, e as únicas motas que vimos (duas ou três) são elétricas. As pessoas deslocam-se a pé, de charrete ou de bicicleta... tal como nós decidimos fazer, mas a aventura de bicicleta fica para o próximo post!
   Apesar das condições pouco luxuosas, continuo a gostar cada vez mais de conhecer este lado do mundo. Culpa tua, que me fazes olhar para as coisas de forma diferente, e ainda bem!

Por aí, com amor...e contigo!

Teresa Martins



 
































   

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